22 Apr 2022
Depois de dois anos de tradição interrompida, fé pascal voltou às casas oliveirenses
Depois de dois anos com a tradição interrompida, devido à covid-19, o Compasso voltou a levar a fé pascal a todos os oliveirenses. Com vários grupos formados nas diversas freguesias, a ação aconteceu em novos moldes, de acordo com as orientação divulgadas pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Não se podia beijar a cruz, mas não foi por isso que a população de Oliveira de Azeméis deixou de abrir a porta ao Compasso. De acordo com as orientações divulgadas pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para a visita pascal, estava sublinhada a proibição de “beijar a cruz”, gesto que foi substituído pelo ato de ajoelhar. “No rito de adoração da cruz na Sexta-feira Santa, deve omitir-se o beijo na cruz, substituindo-o pela genuflexão ou inclinação; pode-se retomar a visita pascal, omitindo-se o beijo à cruz”, pode ler-se no documento emitido pela conferência. Para além disso, existia, também, a proibição de cumprimentar qualquer membro do compasso, assim como servir-lhes comida. “Nunca é demais apelar ao comportamento responsável de todos em relação à proteção da saúde pública”, acrescentava o documento.
Apesar das restrições, Oliveira de Azeméis voltou, assim, a sentir a fé pascal bem de perto com a presença do Compasso nas suas casas.
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