Dádivas foram satisfatórias
Freguesias
Madail
No domingo, o Lions Clube de Oliveira de Azeméis concretizou mais uma colheita de sangue, juntamente com o Instituto Nacional de Sangue (INSA). A doação “correu bem” e conseguiram cerca de “30 dádivas”, segundo a presidente da organização Mónica Carvalho, em declarações ao Correio de Azeméis.
“É fundamental a doação de sangue, nesta altura, há muita falta de sangue”, afirmou a presidente ao explicar que, com a falta de sangue, as cirurgias vão atrasar e que já foram muito penalizadas devido à pandemia Covid-19. As pessoas que estão a ser hospitalizadas, na sequência do vírus, poderão também necessitar de transfusões. Mónica Carvalho acredita que não se deve facilitar quanto às colheitas porque “quando voltar à normalidade [o Sistema Nacional de Saúde] e, as pessoas forem chamadas para as cirurgias”, não se pode registar falta de sangue.
O Lions faz as colheitas sanguíneas há já muitos anos e a adesão dos oliveirenses sempre foi positiva. O vírus não abalou a atividade, sendo que nem durante o confinamento interromperam o calendário e nunca sentiram receio por parte dos doadores. “As pessoas têm colaborado bastante em Oliveira de Azeméis, somos pessoas unidas e isso faz com que as pessoas colaborem”, adiantou a presidente.
Quanto aos procedimentos tomados para garantir a segurança de todos os intervenientes, a responsável admite ter todos os cuidados obrigatórios: a medição de temperatura, a delineação de um circuito para entrada e saída e a divisão de salas de forma espaçada. “Caso não reunamos as condições anulamos, mas temos tido condições para realizar as colheitas”, explicou Mónica Carvalho. A próxima colheita irá realizar-se no dia 27, na Escola Básica de Palmaz e não são precisas marcações.
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