“Empresas esqueceram-se do marketing social”

Entrevistas - ADN Oliveirense com Helena Terra Exclusivos

O administrador e diretor de Recursos Humanos da empresa Moldit, Nuno Silva, em entrevista no programa dinamizado pela Azeméis FM/TV ‘O ADN Oliveirense’, afirmou que “a maioria das empresas esqueceu--se do marketing, não o comercial, mas o social”. Isto porque, segundo o empresário, as empresas não se preocupam em tornar a sua atividade apelativa para o recrutamento. Ana Soares “Há jovens que preferem estar a ganhar menos a trabalhar num centro comercial, num sítio giro, do que estarem aqui, as empresas têm ainda um ar escuro”, explicou Nuno Silva, ao lembrar a importância do marketing social. “Os jovens, hoje, querem mais coisas além do salário, não temos de convencer só os colaboradores, temos de prender também as famílias”, constatou. Além da vertente sociofamiliar, o administrador considera, ainda, que as empresas devem impulsionar a formação, de modo a conseguirem recrutar pessoas qualificadas para as tarefas, e que a falta dessa aposta resulta no declínio de mão de obra especializada a que se assiste. Outro fator que Nuno Silva salientou foi “a ligação entre a cultura e a área empresarial”, o que entende ser “muito importante”. No seguimento da responsabilidade social, interna e externa, o empresário declarou que “ainda não há muitas empresas que estejam sensíveis a esta questão”, e que deveriam estar mais presentes também na sociedade onde se inserem. Uma ligação forte ao concelho Apesar de não ser oliveirense, Nuno Silva passou a maior parte da sua vida no concelho, desde a época de estudos, onde jogou ténis no Clube Ténis de Azeméis e andebol na União Desportiva Oliveirense, mantendo-se na Moldit há 25 anos. É também vice-presidente da Cefamol, vereador na Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha pelo PPD/PSD e presidente da direção e músico na banda ‘Amigos da Branca’. Zona Industrial de Ul-Loureiro “tem tudo para crescer” No decorrer da entrevista, Nuno Silva mencionou as dificuldades sentidas na Área de Acolhimento Empresarial Ul-Loureiro, onde se situa a empresa Moldit, da qual é administrador, salientando a precariedade nos acessos. “O acesso deveria ter sido pensado quando foi criada a área. Bastava uma rotunda grande e era muito mais fácil do que a ponte”, avançou, ao atirar a responsabilidade, não só à autarquia, mas também à Infraestruturas de Portugal, que complicaram o processo. “Esta é a zona industrial de Oliveira de Azeméis com melhores possibilidades em termos de acessos, tem tudo para crescer”, disse. Relativamente ao Business Center, afirmou: “Pode ser um centro de captação e de desenvolvimento da área e está sem atividade”. “Não foi estudado como deveria funcionar, só foi pensada a peça arquitetónica”, lamentou. “Não é muito difícil de o fazer, é só preciso querer”, concluiu.

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