Escola Superior aposta em novos cursos

Concelho

Os cursos oferecidos na Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) têm uma forte componente prática, que ocorre quer na escola quer nas empresas. A pandemia veio condicionar completamente esta realidade, muito em especial no último ano letivo, em que os alunos estiveram a trabalhar a partir de casa. “No atual ano letivo, não podemos voltar de todo a este cenário. Assim, a ESAN decidiu que o ensino seria 100 por cento presencial”, afirmou o diretor da instituição, Martinho Oliveira, em declarações ao Correio de Azeméis. “Para isto ser viável, tivemos de repensar a forma como os cursos seriam administrados com a aplicação de uma gestão diferenciadora dos horários e dos espaços físicos”, declarou. Do ponto de vista tecnológico, a Universidade de Aveiro oferece uma variada oferta formativa a nível de cursos técnicos superiores profissionais, licenciaturas, mestrados e doutoramentos. No caso particular da Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção de Aveiro Norte (ESAN), “e por se encontrar inserida numa região com uma marcada orientação exportadora”, nomeadamente a região do Entre Douro e Vouga, há algo que se destaca, para o professor Martinho Oliveira. “Na nossa oferta formativa, é clara a presença da tecnologia e do produto como denominadores comuns numa indústria e numa região carentes deste tipo de conhecimento”, apontou. Na ESAN, são lecionados cinco cursos ligados às áreas da automação robótica e informática industrial, do desenvolvimento de software, da gestão de processos industriais, do projeto de moldes e dos sistemas mecatrónicos e de produção. A estes, juntam-se duas licenciaturas, uma em Design de Produto e Tecnologia e outra em Tecnologia e Sistemas de Produção. A mais recente aposta da escola foi a abertura de dois novos mestrados no atual ano letivo, ligados às áreas da manufatura aditiva e do produto e tecnologia digital. “A manufatura aditiva é uma nova realidade industrial que vem desafiar os saberes tradicionais, assentes em tecnologias subtrativas, e lançar novos alicerces a uma indústria do futuro que evolui no sentido de uma maior exigência técnica, desempenho ambiental e uma maior personalização dos produtos”, explicou Martinho Oliveira. Diplomados têm “uma fácil integração” no mercado de trabalho A ESAN coloca os seus alunos em contexto real de trabalho e, para isso ser possível, mantém uma estreita relação com as empresas da região, com as quais tem celebrado diversos protocolos que permitem aos alunos a realização de estágios curriculares. “O constante contacto empresa-universidade permite que a ESAN acompanhe a evolução dos seus alunos no contexto empresarial e, por sua vez, permite às empresas conhecer alunos que no dia de amanhã poderão vir a ser mais um elemento do seu quadro de colaboradores”, especificou o diretor, Martinho Oliveira. “Regra geral, os diplomados da ESAN têm uma fácil integração no mercado de trabalho”, acrescentou.

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