Rui Paulo Rodrigues revelou ao Correio de Azeméis que o Grupo Simoldes vai continuar a sua expansão internacional, agora com a criação de três novas unidades comerciais em Marrocos, nos Estados Unidos da América e no México, sendo que neste último país trata-se de “dar-lhe vida”, uma vez que a mesma já foi criada “há alguns anos”, e o objetivo é virem a fabricar moldes.
Com esta novidade, o Grupo pretende incrementar a venda de moldes e a prestação de serviços de assistência técnica, de proximidade aos clientes locais, de manutenção e alteração de moldes. Ao mesmo tempo, o grupo oliveirense está, de acordo com Rui Paulo Rodrigues, vice-presidente do Grupo Simoldes, a reforçar as suas equipas comerciais na Alemanha, França, Espanha e no Reino Unido.
“Dada a dimensão, capacidade produtiva e tecnologias de que dispomos e o elevado investimento em tecnologia e inovação que fizemos nos últimos anos, a nossa prioridade atual passa por rendibilizar estes projetos, otimizar a estrutura e potenciar economias de escala e gama, sendo que, a este nível, é especialmente relevante reforçar a nossa aposta comercial e presença externa para potenciar o nosso negócio”, confirmou Rui Paulo Rodrigues, garantindo que o Grupo Simoldes Tool Division “é e vai continuar a ser um fornecedor qualificado, privilegiado e muito relevante”.
Tendo em conta os grandes desafios e a elevada incerteza que caracterizam a indústria automóvel na atualidade e sobretudo no futuro, o Grupo Simoldes Tool Division dispõe e tem vindo a apostar em tecnologias “muito avançadas que estão na fronteira da indústria e beneficia de uma presença internacional verdadeiramente global”. Contudo, de acordo com o vice-presidente, o que distingue as suas empresas é o grau de especialização e qualificação da mão de obra utilizada, colaboradores e quadros, porque “podemos ter as melhores máquinas/equipamentos, softwares e tecnologia, mas se não tivermos as pessoas com o know-how técnico-comercial adequado, não conseguimos tirar o devido partido dos mesmos para apresentar soluções completas”. Rui Paulo Rodrigues defende, portanto, que a especialização e qualificação da mão de obra constitui “um dos nossos principais fatores críticos de sucesso da nossa atividade para se obter o mindset de rigor qualitativo e económico”.
Perante o atual cenário provocado pela pandemia da Covid-19, o empresário garante que as fábricas nunca pararam. “Ao nível do chão de fábrica, foram instituídos vários novos processos e rotinas visando a devida proteção e distanciamento entre colaboradores, incluindo a definição e implementação de novos turnos de trabalho”, explicou, adiantando que, na parte administrativa, os colaboradores foram, durante o confinamento, convidados a recorrer ao teletrabalho.