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Correio de Azeméis

8 Feb 2021

Maquetista relembra magia do Carnaval

Freguesias Pindelo

Na impossibilidade de viver um dos dias mais alegres do ano, o Carnaval, Silvana Fonseca recordou como o seu percurso de vida a encaminhou para o mundo carnavalesco, de onde não saiu mais. “Esta situação não vem de todo alegrar os nossos corações, para quem tem paixões do género” afirmou a maquetista da Escola de Samba Renascer, da freguesia de Pindelo, em conversa com o Correio de Azeméis. Amiga de desportos, Silvana Fonseca integrou o samba com 15 anos e, ainda que tenha feito uma pausa de cerca de três anos, aquando do falecimento do pai, foi no retorno que começou a fazer figurinos e a descobrir a sua paixão. A sua queda pelas artes levou-a a formar-se em modelação de calçado, área na qual trabalha, e depois de um desafio do presidente da escola pindelense para que realizasse uma maquete, em 2015, a jovem tornou-se na maquetista da mesma. “É realmente aquilo que eu gosto de fazer, estar no meio dos panos a colar e a coser pedras, ver brilhantes, é a minha terapia”, contou a costureira. Os preparativos até ao dia de Carnaval têm início em setembro, mas o trabalho é feito durante o ano inteiro. “Quando estou a pôr um Carnaval na rua já estou com a maquete feita do próximo”, explicou Silvana Fonseca. “A maquete consiste num dossiê em desenho que divide a escola nas alas que tem, eu escolho um tema e desenho os figurinos com um descritivo do tema que vão representar”, esclareceu ao admitir que costumam chamar-lhe “o cérebro”, por ser quem delega o trabalho todo. As últimas semanas são cruciais para colocar o desfile na rua. “Esta altura seria de muito trabalho e nervosismo”, lembrou. “Podemos começar uma roupa em setembro e só conseguir terminá-la horas antes do desfile”, confessou ao confirmar que depois de sentir a alegria, “passa tudo”. Apesar de ser apaixonada por este mundo, Silvana Fonseca assumiu tratar-se de um hobbie e que não lhe permite deslocações para longe. “Estamos a falar de escolas de Estarreja, de Ovar”, nomeou ao referir que não coloca de parte “uma ajuda esporádica”, mas não mais que isso. “Nunca tive necessidade de trabalhar com outras escolas, só a minha escola do coração merece os meus figurinos”, revelou a maquetista, que também é membro da Direção da Escola de Samba Renascer e foi eleita, no ano passado, madrinha de bateria.

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