Sentimentos mistos no regresso à escola

O regresso às aulas presenciais é aguardado com expectativa pela comunidade educativa de Loureiro que se apresenta confiante de “que tudo irá correr bem”, segundo se lê em comunicado ao Correio de Azeméis. A associação de pais acredita que “se todos os pais assumirem a responsabilidade de sensibilizar os filhos para as regras de segurança a adotar nos recintos escolares, tudo será facilitado”, afirmou a coordenadora da direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação de Loureiro, Susana Matos. . As medidas, adotadas pelo Agrupamento, são vistas com bons olhos pela Associação de Pais de Loureiro que, considera terem sido “muito bem conseguidas”. “Depende de todos o sucesso da sua implementação”, refere Susana Matos, adiantando que a Associação tem ajudado na medida do possível. Após um pedido feito pela Direção para a compra de tapetes desinfetantes para as escolas, a Associação procedeu ainda à reparação de uma escada que levantava “sérias questões de segurança” e que impedia a utilização de uma sala. “Este ano, os desafios das escolas, em termos de espaços físicos, foram maiores que o habitual”, confessou a coordenadora. Ainda que felicite a atuação das escolas, a Associação considera que “a maior lacuna, neste arranque de ano letivo” terá sido “o atraso da disponibilização da informação aos pais”. “As pessoas estão ansiosas porque precisam conciliar a vida pessoal e profissional”, acrescentou. O início do ano letivo deixa muitas dúvidas a “grande parte dos pais e encarregados de educação” das Escolas de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, perante esta “nova realidade, nunca experienciada”, admitiu o presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, em comunicado. “Este não será seguramente um regresso tradicional”, referiu José Lourenço. Os pais têm acompanhado a preparação para o arranque escolar e referem que têm “sentido um esforço enorme na preparação do mesmo” devido às “limitações conhecidas, nomeadamente a falta de Assistentes Operacionais”, esclareceu. Apesar de não terem a certeza se estarão preparados para este regresso, dizem-se conscientes. “É fundamental que se cumpram as orientações da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE), Direção-Geral de Saúde (DGS) e Direção Geral de Educação”, afirmou o representante dos pais ao lembrar a importância da estruturação do início do ano letivo para que se estabeleça as novas rotinas dos jovens, ajustadas à situação de Covid-19. Para José Lourenço, as orientações “garantem uma gradual estabilização do processo educativo e da socialização das crianças e jovens, salvaguardando assim o direito de todos à educação, em condições de segurança”, indicou. O presidente enfatizou a necessidade em se desenvolver “uma atitude colaborativa [entre pais, alunos e professores] para o cumprimento destas recomendações”.