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Correio de Azeméis

2 May 2022

“Sinto-me muito orgulhoso”

Destaques Futebol Desporto

Fábio Pereira, o treinador que levou a Oliveirense de novo a II Liga, foi o convidado desta semana do programa 'Desporto em Análise', da Azeméis TV/FM, conduzido por Hermínio Loureiro

Fábio Pereira está prestes a renovar contrato com a Oliveirense para a próxima época e quer dar continuidade ao trabalho feito até agora.

Ana Catelas

Fábio Pereira vive o momento “mais marcante” da sua carreira em termos desportivos e confessa-se “orgulhoso” não só pela subida mas também por ter unido os adeptos à equipa. 

O que o levou a aceitar o convite da SAD numa altura em que a situação não era a melhor?
A grandeza da Oliveirense, independentemente do momento que possa estar a passar, não deixa ninguém indiferente. Qualquer treinador, principalmente quase em início de carreira como era o meu caso, não ficaria indiferente e eu aceitei o desafio também pelo momento difícil em que se encontrava. Achei-me capaz de poder dar uma boa resposta e poder dar o meu melhor na tentativa de devolver a Oliveirense aos campeonatos profissionais e isso foi um trabalho consegudio. Sinto-me bastante orgulhoso por termos alcançado esse objetivo.

Logo de início, o Fábio Pereira pometeu um futebol de ataque. Essa foi uma das chaves para o sucesso?
É uma ideia capaz de cativar os jogadores. Eu sentia que era necessário dar essa dinâmica positiva ao clube também para trazer de volta os nossos adeptos. Penso que se sentem satisfeitos com uma dinâmica de futebol ofensivo e de festejar golos.

O Fábio já está na história porque estreou esta nova competição e terminou invicto esta fase final da competição. O que acha da Liga 3?
É uma competição muito forte, com uma organização muio boa. Desde a primeira hora tínhamos consciência das dificuldades que íamos encontrar. Encontrámos equipas muito competitivas, muito fortes, numa competição com uma visibilidade muito grande e isso motivou. Foi uma prova bastante positiva para os adeptos e esta estreia foi muito boa. Sinto-me um privilegiado por ter sido o primeiro treinador a ganhar o primeiro jogo numa competição nova e por termos conseguido chegar onde os 24 clubes gostariam de estar, que é a final que vamos disputar no Jamor.

Em que momento da época viu que era possível transformar o sonho em realidade?
Houve vários momentos. O primeiro foi a nossa estreia com uma vitória em Braga. Os adeptos começaram a acreditar mais no que vínhamos a fazer, os jogadores começaram a acreditar mais no que faziam durante a semana. Foi uma vitória importante e demos o mote para um campeonato auspicioso. Fomos inteligentes para sabermos definir objetivos a curto prazo e não a longo prazo.

Nesta Liga 3 pouco se falou de arbitragens. O que achou do nível das arbitragens?
No geral foram bastante positivas. Os árbitros tentaram estar ao nível da prova. Aproveitaram e bem para valorizar uma parte do jogo que muitas vezes é falada pelos aspetos negativos. No geral tivemos árbitros competentes, com erros mas todos nós cometemos erros ao longo do ano.

Qualquer jogador e treinador sonha jogar no mítico Jamor e o Fábio vai lá estar para defrontar o Torreense. Como vai ser essa final?
Vai ser um jogo muito competitivo, muito difícil, ao nível dos melhores jogos que tivemos esta época e não esperamos facilidades.

Tem receio de perder alguns dos seus jogadores que foram mais preponderantes na subida da Oliveirense?
Temos que ver isso como um fator positivo e um reflexo da qualidade do nosso trabalho. Qualquer jogador que possa melhorar a sua situação contratual é uma alegria e trabalhamos para valorizar os ativos da SAD. Vamos trabalhar para conseguir encontrar alternativas e dar continuidade ao trabalho.

A 14 de maio disputa uma final e a II Liga arranca a 7 de agosto. Quando está a pensar começar a trabalhar após as férias?
Eu ainda não renovei o meu contrato mas à partida a pré-época deve arrancar a 26 ou 27 de junho.

O que falta para renovar o contrato?
Já há um princípio de acordo com a SAD e penso que nos próximos dias deverá ficar resolvida a situação. É minha vontade dar continuidade ao trabalho que iniciámos.
 

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