A semana em revista

Helena Terra

Helena Terra *

Foi uma semana cheia de barulho noticioso, mas sem grandes novidades.
O Ministro Pedro Nuno Santos, anuncia a construção de uma infraestrutura, cuja construção já vinha atrasada e, de seguida, o primeiro ministro passa um risco por cima desta decisão e Pedro Nuno Santos tem que reeditar um episódio de um programa antigo que se chamava “perdoa-me”. Este episódio só podia acabar de uma forma, com uma demissão, ou por iniciativa do próprio ministro, ou demitido pelo próprio primeiro ministro. Depois disto, duas coisas ficaram muito claras:
- A ministra Mariana Vieira da Silva, se coordena alguma coisa, não é o governo.
- António Costa manda e os ministros baixam as orelhas e obedecem.
Também esta semana, no país onde está instalada e vigora a mais velha democracia do mundo, caiu o primeiro ministro, sem novidade e sem que os britânicos percam o que quer que seja por isso. Caiu por incompetência, por mentiras sucessivas e recorrentes, eventualmente por causa do Brexit e por ser desprovido de qualquer ética democrática encarnado, na perfeição o “olha para o que digo, mas não olhes para o que eu faço”!
Perante o caos da saúde que Marta Temido conhece há muitos anos, ela criou a Direção executiva que vai passar a ter funções que, antes, pertenciam às A.R.S’s e à Administração Central dos Serviços de Saúde. Certo é que, não anunciou a extinção destes dois serviços. A pergunta que se impõem é, então vamos ter mais um serviço intermédio de decisão? A pergunta é: criou-se mais um serviço intermédio de decisão? Vão ser colocados nele mais uns diretores burocráticos? Era esse o problema do SNS e, portanto, vai ficar resolvido? A especialidade médica de saúde geral e familiar vai poder ser preenchida por um recém-licenciado em medicina?
De seguida espera-se o dia em que um recém-licenciado em direito possa exercer a magistratura e/ou a advocacia… Afinal, não, a ministra Marta Temido é só ministra da saúde, apesar de ser jurista de formação de base!
Além disso, os centros de saúde vão ver alterado o seu estatuto jurídico e vão passar a ter autonomia semelhante à que os hospitais têm hoje. E pacote financeiro para gerir com autonomia, também vão ter? E a revisão das carreiras dos profissionais de saúde e do restante pessoal que trabalha nesta área, vai haver?
Luís Montenegro foi entronado. A única grande novidade, para já, são uns outdoors espalhados pelo país que, pela sua falta de qualidade, devia levar à demissão/despedimento do marketeer responsável pela conceção dos mesmos. Sobre a estratégia que vai ser seguida na oposição, nada!
O Governo da Nação completou 100 dias de governação, com maioria absoluta. Era espectável que estivessem desenhadas estratégias de desenvolvimento para pôr em marcha… mas, Nada!
Mal andamos e parece que assim vamos continuar…
* Advogada
 

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