Construir o futuro
Opinião
Não há como ficarmos indiferentes aos números assustadores da evolução epidemiológica COVID-19 nas últimas semanas registadas a nível nacional assim como no nosso município.
Muitos especialistas consideram já como uma segunda vaga COVID-19 mais antecipada do que o inicialmente previsto.
É certo que são as consequências de um período em que a população descomprimiu do confinamento a que esteve sujeita e agora o que se perspetiva nesta entrada do Outono é um aceleramento do número de casos positivos.
Certo é também que os casos desta segunda vaga incidem neste momento numa população mais jovem e de menor risco, muitos assintomáticos, ao contrário do que aconteceu na primeira vaga.
Se medidas preventivas eficazes não forem tomadas no imediato, a propagação do vírus irá afetar de novo a população mais envelhecida e de maior risco, logo as consequências serão dramáticas.
Se aprendemos alguma coisa com esta nova realidade no passado recente, se efetivamente o executivo camarário está interessado em salvaguardar a saúde dos seus munícipes, das empresas e das famílias, está mais do que na hora de arregaçar as mangas e entrar em ação em vez de propagandear medidas show off.
Urge planear em vez de reagir!
O CDS propôs que o executivo apostasse na testagem dos casos suspeitos e das pessoas que em contato com estas estiveram, os profissionais da linha da frente (bombeiros, GNR, profissionais de saúde do município), professores e auxiliares de educação que agora estão de volta às escolas, funcionários camarários, lares e IPSS de forma a identificar e confinar os eventuais focos de transmissão.
Pasmemo-nos com a resposta do responsável máximo da Proteção Civil municipal… esta medida é “ESBANJAR DINHEIRO”.
Reflitamos.
Jorge Melo Pereira, Líder DO Grupo
Municipal CDS-PP
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