CONSTRUIR O FUTURO
Opinião
O ano de 2021 arrancou com novas medidas, na opinião de alguns bastante tardias, na tentativa de controlar o aumento exponencial de casos positivos de COVID-19.
Ainda que as opiniões fossem distintas relativamente ao assunto do fecho das escolas, o primeiro ministro anunciou finalmente o fecho de todas as instituições de ensino e seus complementares como ATL’s, devido, em grande medida à disseminação da nova estirpe proveniente do reino unido.
A comissão política da Juventude Popular de Oliveira de Azeméis aplaude a decisão tomada. No entanto, relembra que a interrupção das atividades escolares tem consequências para o normal funcionamento das respetivas famílias e para os locais de trabalho e por isso deviam ter sido planeadas e dadas a conhecer ao público com maior antecedência possível. Reconhecemos, no entanto, que a escola detém um importante papel para as crianças e para os jovens, que, para além do processo de aprendizagem, a sociabilização e o acesso, infelizmente para alguns, a uma refeição condigna.
Temos presente, contudo, que este período, que será de férias para os alunos, e que será posteriormente reposto, pode ser prorrogado. Isto pode significar que, após findado este período, o ensino à distância seja de novo uma realidade no nosso país, no qual falta planeamento para fazer melhor do que a primeira vez. É por isso importante recordar que esta situação não deve comprometer o processo de aprendizagem dos alunos e devem minimizar-se os fenómenos de exclusão. Estes podem ter várias origens, desde a ausência de um ambiente calmo e tranquilo propício ao estudo, à falta de equipamentos eletrónicos de qualidade, à falta de competências digitais para dominar as novas tecnologias e a uma boa ligação à internet.
* Presidente da Comissão Política concelhia da
Juventude Popular de Oliveira de Azeméis
Partilhar nas redes sociais