“Contamos fechar o ano com um ligeiro crescimento”

Concelho

Apesar da conjuntura atual, há empresas que não desistem de evoluir e tanto a Moldoplástico – fabricante de moldes de referência internacional – e a Plásticos Joluce pretendem expandir as suas instalações, assim como explorar outros nichos de negócio. Está em curso um projeto de requalificação e aumento das instalações da Moldoplástico, empresa situada em Oliveira de Azeméis, cujo objetivo seria a sua concretização a curto/médio prazo “se a atividade da empresa assim o permitir”. “Este projeto visa melhorar significativamente as nossas condições de trabalho, porque temos custos e perdas fruto de um ‘layout’ desajustado pela sua antiguidade e até pela tipologia de moldes que produzimos”, afirmou o administrador da Moldoplástico e da Plásticos Joluce, Carlos Silva, em declarações ao Correio de Azeméis. “Somos um dos fabricantes de moldes de maiores dimensões em Portugal e a dispersão de pavilhões é, de facto, um problema grave”, reconheceu, acrescentando que outra das pretensões da empresa passa por explorar outros nichos de negócio para reduzir “a dependência de laboração atual”. Quanto à Plásticos Joluce, sediada em Estarreja mas com instalações também em Oliveira de Azeméis, existe também “a forte possibilidade de vir a expandir-se”. “A solução pode passar pela aquisição de um novo terreno nas proximidades, num horizonte temporal não muito distante”, declarou o administrador. “Obviamente que estas quase ‘certezas’ passaram, em certa medida, a intenções, fruto das circunstâncias que vivemos atualmente e do que daqui resultar nos próximos tempos”, apontou. Com o início da pandemia, Carlos Silva contou que na Moldoplástico houve uma primeira fase em contra-ciclo relativamente às demais empresas do setor, uma vez que tinham bastante trabalho dado que a atividade não se restringia à produção de moldes para a indústria automóvel. “Os últimos tempos têm sido um pouco mais difíceis pelo descontrolo generalizado da pandemia, os cancelamentos de feiras, as restrições de viajar”, exemplificou, realçando também a suspensão de muitos projetos. Já a Plásticos Joluce, cuja atividade se centra na produção de mobiliário de exterior, num ano em que esperavam “um crescimento considerável”, os indicadores assim o confirmaram nos primeiros meses de 2019. “O cenário a partir de março não foi muito animador. Aproveitámos a oportunidade quando surgiu o desconfinamento em maio, até porque a mais valia do nosso produto enquandrou-se muito bem na procura de espaços exteriores”, sublinhou Carlos Silva. “Mesmo com perdas de alguns milhões de euros em março, abril e início de maio, contamos fechar o ano com um ligeiro crescimento face a 2019, o que é manifestamente bom perante ao que se chegou a temer”, considerou.

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