Contraditório

PSD

O ruído da empreitada de reabilitação da linha do Vouga, que se ouviu na semana passada em Oliveira de Azeméis, é o sinal de que avançam as obras de reabilitação tão prometidas e almejadas pelos Oliveirenses. A finalização da obra estava prevista para 2021, mas a pandemia empurrou a sua conclusão para 2022. A Linha Centenária do Vouga conta com vários anos de existência ao serviço das populações dos concelhos onde está inserida, e em muitos casos é um meio de transporte essencial.

Helga Correia*

 O Vouguinha, como é conhecida esta via estruturante, começou por usar uma locomotiva a vapor: Já são poucos os que se lembram disso e com o passar dos anos, foram muitas as transformações, até às atuais automotoras a diesel. Entretanto muitos anos passaram, vários foram os governos e muitos estudos, enquanto a linha se foi degradando, com uma redução do nível de serviço e da sua utilização. 
Em 2012, um estudo de viabilidade da linha do percurso entre Oliveira de Azeméis – Espinho – Porto, conclui que “o modelo de avaliação criado demonstra que existem soluções de viabilidade para a reconversão da linha do Vouga, caso sejam cumpridos determinados pressupostos” como é obvio. Seguiram-se estudos de procura, mais estudos de viabilidade da linha e ainda outros estudos.
Falou-se no início de 2021 de uma solução energética mais sustentável do ponto de vista ambiental e até, que tornaria o mítico comboio no primeiro em Portugal movido a hidrogénio…
Mas, chegados aqui importa refletir e questionar que futuro para a linha do Vouga: O que temos e o que queremos?
O mais importante e que deve ser comunicado à população pelo Governo Central e pela autarquia local, é que o investimento de 2,65 milhões de euros contempla a reabilitação e “substituição integral de carris, travessas e fixações, balastragem de via e ataque mecânico pesado, bem como a automatização de passagens de nível”, segundo a IP.
Contudo, continuamos a aguardar a obra de requalificação, Espinho – Oliveira de Azeméis, no valor de 75 milhões de euros prevista no âmbito do Plano Nacional de Investimentos 2030. Não pode ser esquecido o papel estratégico desta linha em termos de mobilidade da região onde está inserida. É fundamental manter esta estrutura, melhorando cada vez mais a sua resposta.

* Deputada da Assembleia da República

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