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Correio de Azeméis

5 Aug 2020

“O passado continua bem presente”

Concelho

O Politicamente Correto reatou o tema ‘Obras e processos herdados da anterior Câmara: Qual o ponto de situação’ na semana passada. O debate longo centrou-se em várias decisões do passado, mas também sobre estratégias atuais e sobre o futuro de Oliveira de Azeméis. António Pinto Moreira (CDS-PP) focou-se, entre outros temas, na Estalagem de S. Miguel. O centrista mostrou-se contra a alienação de um imóvel que faz parte do património oliveirense e antevê que o equipamento, abandonado há mais de duas décadas, continue a degradar-se e sem soluções à vista. Para Pinto Moreira, a opção de vender a estalagem é “o fiasco” do executivo socialista. Por outro lado, o centrista abordou a pujança industrial do concelho para lembrar que é importante acarinhar o tecido económico e criar condições para a fixação de indústria, recordando que a execução do Plano Plurianual de Investimentos em 2019 (27,9 por cento) ficou muito aquém do esperado. “2019 foi um ano perdido, com um saldo de gerência de 14 milhões de euros. Se havia dinheiro, do que estiveram à espera para fazer obra?”, interrogou. Por seu turno, Ricardo Tavares (PSD) preferiu centrar-se nas “boas heranças do passado”, apontando que muitas obras que estão no terreno resultam do trabalho e decisões do executivo anterior, como o Cineteatro Caracas, o investimento na rede de água e saneamento (nas freguesias de Cucujães, S. Martinho da Gândara, Madaíl, Travanca e Ul), o bairro de Lações ou até a requalificação e alargamento da EN1. O social democrata criticou o executivo por passar “os últimos três anos a falar do passado” e defendeu uma aposta na reabilitação urbana do centro da cidade, alavancada por investimento municipal. “Temos defendido que o investimento municipal deveria de ser através de uma parceria, no sentido de a Câmara criar condições que permitam que jovens casais ou estudantes possam habitar no centro da cidade, com rendas acessíveis em TO e T1”, sugeriu. Bruno Aragão (PS) salientou que o executivo tem feito uma “gestão rigorosa” para realizar obras e resolver problemas que vêm de trás. Sobre processos e obras herdadas do anterior executivo, o socialista lembrou a “herança pesada da água e do saneamento”. “Estão suspensos os tarifários das decisões que se tomaram este ano, estão em vigor os tarifários que vinham do executivo anterior e os oliveirenses queixam-se na mesma de tarifários altíssimos. Porque será?”, questionou. Bruno Aragão evocou outras obras, como a Área de Acolhimento Empresarial Ul/Loureiro ou o Business Center como exemplos de decisões do passado que “hoje continuam bem presentes”. Para o socialista, “falar do futuro é conseguir falar de frente de obra” (Mercado Municipal, Parque Urbano ou garagem Justino) e, ao mesmo tempo, “resolver problemas” do passado. “O passado continua bem presente”, rematou.

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