17 Jul 2023
APOIO À CRIANÇA, AOS IDOSOS, HABITAÇÃO E POLÍTICAS DE SÁUDE PÚBLICA
No último programa ‘Politicamente Correto’ os partidos debateram sobre as políticas sociais do concelho, as que existem e as que defendem que deverão ser criadas. Manuel Almeida, do CHEGA, João Costa, do PS, Constantino Tavares, do CDS-PP, Joana Ferreira, do PS e Diogo Barbosa, do BE, revelaram algumas discrepâncias relativamente ao que consideram prioritário no campo das políticas sociais.
“Para além das políticas sociais, deveríamos apostar melhor e mais na redução das políticas fiscais, nomeadamente na retenção do IRS. Na análise ao Plano Plurianual de Investimentos, propusemos a redução da taxa de retenção do IRS por parte de autarquia. Nós temos um concelho envelhecido, temos mais de 20 mil idosos a receber a pensão de invalidez. A nossa aposta deveria ser por aí, fazer um levantamento dos idosos, quem são, não para conhecimento público, mas sim dos serviços, e quais são as suas verdadeiras necessidades. A nível de RSI (Rendimento Social de Inserção), concordamos que deva ser dado, mas é necessária uma maior fiscalização”.
Manuel Almeida, Chega
“Do ponto de vista do apoio à criança, o município, não diretamente, mas através dos seus pais, tem que arranjar políticas sociais. Um exemplo, é o apoio à natalidade que o município tem para estas famílias, mas também o apoio para a compra de material escolar, como por exemplo, o vale educação. Outra geração que é muito importante, é a mais idosa, a maioria dela são pessoas que têm pensões muito baixas, apesar de uma vida de trabalho. O município tem que ter políticas sociais não só para que as pessoas possam sentir realizadas como políticas de envelhecimento ativo. Um dos problemas que mais me preocupa é o da habitação. O município tem três programas de apoio, o programa de habitação social, o apoio ao arrendamento e o apoio às melhorias habitacionais”.
João Costa, PS
“Mesmo sendo nós um dos concelhos que tem uma política de maior proximidade com as populações e instituições, com o governo central é mais difícil e devemos saber o destino dos nossos dinheiros públicos e que vão para estas instituições de caracter social. Oliveira de Azeméis precisa de apostar um bocadinho na forma de fiscalizar as nossas associações, as IPSS’s, porque são elas que muitas das vezes fornecem o serviço de apoio às crianças, aos mais idosos. Eu gostaria, que no nosso município, essa aposta fosse diferente. Precisamos de respostas novas em relação às questões relacionadas com a saúde, por exemplo a saúde mental é um problema transversal”.
Constantino Tavares, CDS-PP
“A igualdade salarial entre homens e mulheres ainda não existe. Se eu quero que as pessoas sejam felizes em Oliveira de Azeméis, através das políticas que vamos instituir, quando falamos em políticas sociais não é só de apoio social propriamente dito, tem a ver com a forma como as pessoas vivem em Oliveira de Azeméis., como é que se sentem ao viver cá. E eu para viver cá tenho que ter boas acessibilidades, boas respostas, seja a nível da educação, seja a nível do trabalho. Queremos incluir todas as pessoas, as que têm menos capacidade, a vários níveis, mas obviamente o que nós queremos é que toda a gente viva incluída naquilo que é o bem viver em Oliveira de Azeméis”.
Joana Ferreira, PSD
“Numa primeira fase deve existir um levantamento das reais necessidades da população, porque o nosso concelho é assimétrico, juntamente com as juntas de freguesia, as escolas as IPSS’s, as instituições. Na habitação, a autarquia não pode estar à espera da boa vontade dos privados em terem boa vontade em políticas sociais de habitação. Há muito que o BE defende que o município deveria ter na sede do concelho e espalhado pelas diversas freguesias , um gabinete de apoio, não só à juventude, para que as pessoas livremente pudessem ter acesso acompanhamento a nível de apoio psicológico. Essa pode ser a base para descobrir outros problemas e necessidades”.
Diogo Barbosa, BE