Obra da Zona Industrial lançada a concurso
Concelho
A requalificação da Zona Industrial de Oliveira de Azeméis foi já lançada a concurso público, publicado em Diário da República, com um valor base de 285,4 mil euros, acrescido de IVA. “Fundamental” será, também, a obra “paralela” de requalificação da EN1, entre S. João da Madeira e o centro de Oliveira de Azeméis, “uma entrada central nessa zona industrial”, afirmou o presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Bruno Aragão, em declarações ao Correio de Azeméis.
Na Zona Industrial de Oliveira de Azeméis, que surgiu de forma natural, onde as empresas se foram instalando gradualmente, a falta de manutenção resultou num conjunto de problemas que se esperam resolvidos com esta requalificação. “Deveria ter acontecido há mais tempo, há 20 anos, mas acho que acontece no momento que é possível, considerando todo o processo”, disse Bruno Aragão.
Esta empreitada “vai ao encontro das expectativas dos empresários, porque também foram envolvidos”, afirmou, esclarecendo que o pretendido é criar “outra capacidade de resposta dentro das limitações que tem” pela forma como foi crescendo, sem nenhuma planificação ou estrutura antecipada para instalação de empresas.
Para o presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, Pinto Moreira, a intervenção “vem tarde, mas vem sempre a tempo”, destacando o “ecossistema empreendedor”, que o concelho tem. “Para completar o ciclo, falta investimento municipal” para a criação das condições às empresas. “O CDS não pode deixar de dizer que, durante três anos, vem sempre a lembrar que nos planos plurianuais de investimentos, a Câmara Municipal nunca contemplava o investimento nas atividades económicas, concretamente nas zonas industriais”, salientou. “É um bom princípio, mas não chega, é preciso fazer muito mais”, concretizou.
Ainda que considere um bom investimento “qualquer intervenção” que vise melhorar as zonas industriais do concelho, o presidente da Comissão Politica Concelhia do PSD, Nuno Pires, espera “que se resolvam definitivamente os problemas”, desta área, para que os habitantes, os trabalhadores e os empresários possam usufruir de condições devidas. Salientou que “vem com quase dois anos de atraso”, tendo sido aprovada em 2019. “É um dos exemplos do mau planeamento e da incapacidade de executar obra, que por sinal será maioritariamente executada neste ano de eleições”, afirmou.
Relembre-se que a requalificação contempla um conjunto de mudanças para ordenamento de trânsito, nomeadamente com sinalização e implantação de duas novas rotundas, a par da repavimentação dos pisos e criação de zonas de estacionamento.
Ana Soares
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