Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

No seguimento da minha crónica da passada semana, em que escrevi sobre o programa do governo, debruço-me hoje numa pequena análise ao orçamento de Estado para 2022, apresentado na passada quarta-feira.
Todos os anos as expetativas são invariavelmente elevadas sobre as medidas fiscais que poderão ser adotadas no orçamento e são muitos aqueles que acreditavam que iriamos assistir a uma redução com significado da actual carga fiscal, quer ao nível das famílias, quer ao nível das empresas. Enganaram-se!
O orçamento Medina é uma cópia do anterior orçamento apresentado por João Leão, aquele que deixou de ser ministro das Finanças para gerir um projecto financiado pelo Orçamento de Estado que ele próprio ajudou a preparar. Chamo a isso, o tal clientelismo socialista! Este orçamento apenas difere nalguns pontos, nomeadamente na taxa de inflação prevista nos 4%, ao invés dos 2,9% antecipados anteriormente, o que altera muita coisa.
Com este Orçamento, os portugueses vão continuar a perder poder de compra, as empresas vão continuar sufocadas pela elevada carga fiscal e Portugal vai continuar a perder terreno no crescimento e na competitividade, comparativamente com os outros países europeus, ficando cada vez mais na cauda da Europa.
Mais um orçamento que esquece os professores, os profissionais de saúde e forças de segurança, que esquece os pensionistas, que penaliza as empresas que criam emprego e riqueza para o País, e que sacrifica os portugueses de classe média que trabalham, pagam impostos e sustentam o estado.
Neste Orçamento não cabem todos nem todos contam!
Por cá, assistimos à visita de uma comitiva camarária liderada pelo Edil Oliveirense a várias obras em curso no Concelho. No meu entender, é isto que se espera de um executivo, que “controle” o desenrolar das obras, mas que “controle” com o intuito de se evitar derrapagens nos prazos e nos custos das mesmas!
Alem das visitas às obras em curso, o executivo deveria também visitar algumas ruas do nosso concelho que mais parecem caminhos de cabras e algumas lixeiras existentes que, ao que parece, o Sr. Presidente da Câmara desconhece que existam….
* Presidente da comissão política  Concelhia  do CHEGA
 

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