As obras na Quinta de Miranda e na Capela Mortuária de Macieira de Sarnes foram abordadas na última reunião de Câmara pública e o executivo afirmou que tem consciência da importância destas duas intervenções para a população e para a Junta de Freguesia.
A vereadora do PSD Carla Rodrigues interpelou o executivo camarário sobre estas duas obras alavancadas como prioritárias desde o início do mandato e que, até à data, ainda não ficaram resolvidas. “Desde o início do mandato que se tem pedido apoio para a requalificação da Capela Mortuária. A população de Macieira de Sarnes merece esse investimento”, exemplificou, pedindo o ponto de situação dos dois espaços, referindo-se também à Quinta de Miranda.
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, reconheceu que ambas as obras são importantes para a Junta de Freguesia e para a população, mas que a Quinta de Miranda, por exemplo, tinha um orçamento “avultado”.
“Na nossa opinião, havia necessidade de reformular e o valor foi reduzido. Temos um problema com as Infraestruturas de Portugal e, por isso, tem que ser atribuído novamente, mas já se falou com o responsável para ser autorizada a intervenção e executar a obra”, explicou, assegurando que, mal tenham essa permissão, avançam com a empreitada.
Em relação à Capela Mortuária, o executivo declarou que o pedido não está em causa, mas lembrou que a Junta de Freguesia de Macieira de Sarnes “não é a única” que “tem pedido apoio”.
“A questão é que temos uma dificuldade enorme para dar resposta aos projetos. Algumas juntas resolvem proativamente o problema contratando os serviços com os técnicos, como aconteceu em Fajões, julgo eu”, exemplificou Joaquim Jorge. “Se a Junta de Freguesia de Macieira de Sarnes conseguir que alguém faça a estimativa orçamental, a obra avançará muito mais rapidamente”, sublinhou.
O edil justificou este pedido de orçamentação remetido à Junta de Freguesia de Macieira de Sarnes na reunião de Câmara pública, explicando que os técnicos da Câmara Municipal estão, neste momento, envoltos “em muito trabalho” e que, por isso, será mais difícil darem uma resposta célere ao processo da empreitada.
"Se a presidente tiver a possibilidade de concluir este processo, a obra entra mais rápido em execução", garantiu Joaquim Jorge.
Obra do Polo de Inovação e Cultura de Macinhata lançada a concurso
O futuro Pólo de Inovação e Cultura terá um valor de 200 mil euros e, na última reunião de Câmara, foi aprovada por unanimidade a alteração da finalidade dos prédios adquiridos em Macinhata da Seixa para a construção deste projeto. “Achamos que é um projeto extremamente ambicioso”, afirmou Joaquim Jorge. “Este investimento é para um parque de lazer que sirva Macinhata da Seixa e, para isso, temos de alterar a finalidade do uso que estava prevista na escritura”, explicou, adiantando que o projeto de execução do centro cívico está feito e que a obra será lançada a concurso após a sua aprovação.