PSD e CDS unem-se para vencer as Autárquicas

Concelho

Pela primeira vez na história política de Oliveira de Azeméis, o PPD/PSD e o CDS-PP decidiram formar uma coligação da qual resultará uma candidatura conjunta, de “centro-direita”, às Eleições Autárquicas de 2021. A coligação PSD/CDS irá concorrer à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e a 11 das 12 assembleias de freguesia, perspetivando o apoio à Lista Independente na Assembleia de Freguesia de Cesar, caso esta avance. Os partidos consideram que Oliveira de Azeméis “precisa de uma alternativa à governação socialista, que demonstrou ao longo deste mandato não ter capacidade de resposta aos desafios de modernidade e desenvolvimento do concelho”. Entendem ser necessário desenvolver um “projeto de desenvolvimento e progresso para a comunidade local”, promovendo a “competitividade e desenvolvimento sustentável do concelho”. O presidente do PSD local, Nuno Pires, evidenciou a “impreparação” e “falta de vocação política” que o PS demonstrou ao longo dos últimos três anos, referindo que o partido que lidera o executivo tem desenvolvido uma “ação errática, desajustada da realidade do município e concretizada em políticas que nada ou pouco acrescentaram a Oliveira de Azeméis”. Disse que foi notória uma ausência de estratégia, comparando a governação socialista a uma “mera gestão de mercearia”, sendo que “os novos desafios da pandemia que vivemos evidenciaram a incapacidade de respostas face a uma emergência”. Acrescentou, neste sentido, que as novas necessidades das pessoas e das coletividades, instituições sociais e associações “não foram prioridade para este executivo”. “Este acordo manifesta a intenção de um projeto alternativo de centro-direita para a condução dos destinos do concelho no próximo mandato autárquico”, realçou o líder da Concelhia do CDS, Pinto Moreira, anunciando que o projeto político será apresentado em breve. No seu discurso, concentrou-se na situação financeira do município: “No Plano e Orçamento de Atividades para 2021 que o PS aprovou, ficam ainda disponíveis os cerca de cinco milhões que correspondem ao que eram os encargos em anos anteriores com o serviço da dívida. Está no plano, ainda, previsto três milhões de empréstimo bancários. Dá os anunciados 26 milhões de euros de investimento, que vão querer concretizar em nove meses que faltam até às eleições”. Os dois líderes entendem ser necessária uma mudança, criticando a “fraca” execução orçamental, o aumento das faturas de saneamento, o “péssimo arranque” do ano letivo, a “falta de apoio” às instituições e associações e “a quantidade de obras programadas para inaugurar e executar em 2021, em pleno contraste com os três anos anteriores de mandato”. A coligação avançou que a escolha dos candidatos às diversas listas irá ser iniciada a partir de agora e a data para a sua apresentação será de acordo com as indicações das nacionais de ambos os partidos. “Esta aliança, que queremos renovadora e capaz de mobilizar todos os que anseiam por uma mudança transversal, mais do que apenas política, terá efeito em todo o concelho de Oliveira de Azeméis e para todos os órgãos, exceto a freguesia de Cesar” Nuno Pires, presidente do PSD local “Este acordo que assumimos entre CDS e PSD vem no tempo certo, manifesta a intenção de um projeto alternativo de centro-direita para a condução dos destinos do concelho no próximo mandato autárquico” António Pinto Moreira, presidente do CDS-PP local

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