Vale educação atribui 30 euros a 4560 alunos

Reuniões de Cãmara e Assembleia Municipal

OPOSIÇÃO VOTOU CONTRA POR CONSIDERAR MEDIDA “DESCRIMINATÓRIA”

Este será mais um ano em que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis vai atribuir um “vale educação” a todos os alunos dos primeiro, segundo e terceiros ciclos do concelho. São 4560 crianças abrangidas pela medida que se traduzem em 139 mil euros investidos pelo executivo. O vale permite aos encarregados de educação o trocarem por material escolar em todas as papelarias aderentes à iniciava.

A oposição (PSD) voltou a votar contra a medida considerando-a, mais uma vez, discriminatória para com os alunos do ensino privado e pré-escolar. “Não percebo porquê que não se resolve isto. Este ano há uma redução no número de alunos e há uma poupança de 3300 euros (…) É ma questão de preconceito ideológico”, referiu a vereadora Carla Rodrigues. A social democrata referiu que o investimento acrescido seria “uma gota” num orçamento como o de um município como Oliveira de Azeméis, e de “antes de termos de retirar esse apoio teríamos de cortar em muitas outras coisas”. “Isto não é um gasto, é um investimento na educação. Isto é uma teimosia”, concluiu a vereadora. 
“Isto não é descriminação nem um preconceito ideológico, é um caminho que temos de percorrer”, respondeu o presidente do executivo, Joaquim Jorge. “Quando as pessoas cumprem aquilo com que se comprometem não podem ser acusadas de descriminação. O compromisso eleitoral foi este e foi integralmente cumprido e, portanto, não há descriminação (…) Há um caminho que tem de se ir fazendo e que vamos procurar percorrer no sentido de tornarmos esta reposta o mais abrangente possível”, referiu. “Temos de ser coerentes e não queremos dar um apoio e depois temos de retirá-lo (…) Se pudéssemos dar a toda a gente, naturalmente que o faríamos”, acrescentou o edil.  
 

Executivo mantém intenção de preservar obra em azulejo de Santo António 
A vereadora Carla Rodrigues (PSD) questionou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis sobre a expropriação do painel de azulejo de Santo António, afixado num prédio que vai ser demolido pelo executivo. “Há um ano perguntamos qual seria destino do painel e responderam-nos que, naturalmente, ia ser aproveitado: Para tal iria ser contratada uma empresa especializada para o transferir para o prédio mais atrás, de forma a não perdemos uma obra de arte emblemática, valiosa e irrepetível”, explicou a vereadora social democrata. “A verdade é que vimos uma notícia na comunicação social na qual que constam palavras do presidente da união de freguesias de Oliveira de Azeméis, e em que o mesmo dizia que os custos para a sua remoção eram muito elevados, e que ira se optar pela construção de uma réplica noutro espaço”, acrescentou questionando sobre o que pretende verdadeiramente fazer o executivo municipal. Joaquim Jorge começou por referir que “não faz sentido comentarmos notícias da comunicação social”. “Aquela expropriação ainda não aconteceu porque ainda não temos o despacho que nos permita tomar posse do bem”, explicou. Em relação ao painel de azulejos, o edil oliveirense garantiu que mantém o que disse da última vez que privilegia a preservação do mesmo: “Temos um painel riquíssimo e que não queremos que se perca. Não é habitual neste executivo vermos estas coisas com valor e identidade desparecerem”. Para além disso, Joaquim Jorge disse estar empenhado em analisar a zona e arranjar uma “solução eficiente que traga fluidez e racionalidade para a circulação”.

Rua Frei Caetano Brandão com “tampas de saneamento” mal colocadas
A vereadora Joana Ferreira (PSD) alertou para a situação desconfortável vivida pelos moradores da Rua Frei Caetano Brandão devido a “tampas de saneamento mal colocadas” depois de a rua ter sido recentemente intervencionada. O presidente do executivo admitiu que “as tampas nesse local são um problema”, mas referiu que não sabe “se é por má colocação, ou por defeito”. “Já por várias vezes se fez chegar ao empreiteiro a necessidade de se proceder à correção. Estamos à espera que o mesmo retifique as tampas ou que adote medidas que resolvam o problema”, explicou o edil. 

Imediação imobiliária para a Estalagem de São Miguel
Foi aprovado o início do procedimento para contratação de serviços de mediação imobiliária, com vista à alienação da Estalagem S. Miguel. Segundo o presidente do executivo, a autarquia vai “adotar um modelo que resulta da auscultação ao mercado”. “Não temos regime de exclusividade com nenhuma imobiliária”, referiu o edil afirmando que esta decisão não impede que a câmara continue ativamente a procurar investidores interessados na requalificação do espaço. “Estamos focados na reposta de natureza turística, mas se existirem outro tipo de manifestações de interesse assim o decidiremos”, explicou Joaquim Jorge. “Temos uma comissão relevante, de seis por cento”, concluiu o edil.  
 

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